Resumo do Primeiro capitulo do Livro de Genesis:
A Criação:
No princípio, Deus cria “os céus" e a terra, a terra estava
vazia e o espirito de deus pairava sobre as águas.
Deus cria a Luz, divide a luz da
escuridão e assim foi o primeiro dia.
Deus divide as águas criando o
céu e o oceano depois junta as águas do oceano criando a terra . Em seguida
cria a vegetação e assim foi o segundo dia.
Deus cria as estrelas e a Lua e
Deu ao sol o dia e à Lua a noite, então assim conclui o terceiro dia.
Deus cria os seres vivos das águas
e as aves abençoando-os com o poder da procriação e assim fez o quarto dia.
Deus cria todos os animais e diz.
“Façamos o Homem à nossa imagem e
semelhança...”, criou o homem e a mulher e o abençoou com o poder de
procriação e deu a ele tudo que há na terra e assim foi o quinto dia.
No sexto dia Deus conclui tudo e
no sétimo dia Deus descansa.
Minhas observações sobre o texto
Existem várias linhas
interpretativas para explicar o capitulo primeiro da Bíblia, alguns interpretam
o texto de forma literal, outros tentam cruzar o texto com o que se é observado
pela ciência atual, tem aqueles que acreditam
que o texto possui proposito diferente do que seria a ideia de explicar a formação
do universo, mas no meu ver, o texto foi uma forma alegórica de conceder uma explicação
breve sobre a criação de todo universo para uma civilização que não possuía conhecimentos
suficientes para entender toda a complexidade das dinâmicas do universo.
Quando sobreponho o texto bíblico
com as teorias cientificas mais difundidas atualmente consigo observar relações.
Os dois primeiros dias descritos no capitulo A criação se referem ao Big Ben, a
formação da matéria tal como conhecemos e a organização da mesma por meio de
afinidade.
O terceiro dia descrito no texto
faria alusão à hipótese da nebulosa e a formação da terra, onde podemos
observar a formação do sol como o ponto de maior densidade em nosso sistema
solar a formação dos planetas, suas respectivas composições e a organização
espacial de cada planeta. Conceitos como zona habitável e outros fatores que possibilitam
a vida teriam grande importância neste terceiro dia.
Do quarto ao sexto dia englobaria
conceitos como a hipótese heterotrófica como formação da vida e Neo Darwinismo
com as ideias de Seleção natural e evolução para explicar a formação de todos
os seres vivos em sua individualidade.
Duas palavras utilizadas no texto
e que acredito que tenha grande relevância para o entendimento da minha crença
são: “dia” e “céus”.
Uma definição para a palavra “dia”
e que pode caracterizar a nossa compreensão é o conjunto de mudanças promovidas
pela rotação da terra em relação ao seu próprio eixo, ou seja, um dia, para
nossa compreensão, pode ser definido como um intervalo que pode ser observado
no período de aproximadamente 24 horas. Com os conhecimentos que possuímos no
dia de hoje podemos concluir que o conceito de dia é relativo ao local do
observados, por exemplo um dia para o rover Curiosity que está explorando o
planeta Marte é diferente do dia aqui no planeta terra, portanto, se aplicarmos
esta relativização à Deus, não seriamos capazes de mensurar por exemplo a
localização espacial, o tamanho, nem a compreensão
que Ele tem e por isso só posso concluir que um dia para Deus deve ser
totalmente diferente na nossa compreensão de dia.
A palavra “céus”, curiosamente em
bíblias que possuem traduções feitas por equivalência verbal é escrita plural. No
meu ver, esse detalhe tem mais importância do que uma simples variação etimológica
na construção de uma frase. Uma linha de estudos religiosos observa a
construção de três distintos significados para a palavra “céu”, mas de forma um
pouco diferente eu definiria os conceitos de céu como sendo: o primeiro deles é
a ideia de tudo o que está acima de nós, porém dentro de nossa atmosfera (defino
de forma grosseira a palavra atmosfera como sendo o firmamento); o segundo
significado de céu seria tudo aquilo que
está além da nossa atmosfera; por fim o terceiro seria um universo existencial
distinto do nosso onde Deus fisicamente reside e rege todos nos. É claro que
creio que Deus exista em nosso universo também, mas de forma coexistente. Um conceito
que sintetiza minha crença em outros universos está presente no que a Kabbalah define
como as dez Sefirot (esferas) da arvore da vida, cada Sefirot seria um “universo”,
um “ceu”, um plano de existência onde coexistimos. Para concluir este ponto,
acredito que tudo o que existe em nosso universo primeiro é criado em outros
planos de existência outras Sefirot.
Por fim gostaria de abordar uma expressão
que também é abordada no texto: “Façamos o Homem à "nossa imagem e semelhança...”.
Não sou capaz de mensurar se a forma física de Deus é uma forma humanoide, se imagem
e semelhança diz respeito a forma física ou forma psicológica, ou forma moral, ética,
mas acredito que todos estas hipóteses podem ser verdadeiras. Também ressalto o
fato da palavra “façamos” estar no plural e identifico isso como sendo um sinal
de que Deus, além de unidade é trino e defino isso como: Deus Pai, com sua consciência
onisciente; Deus Espirito Santo, com seus poderes de ativação, manipulação e
criação; Deus Filho, meu senhor, Yeshua, o Verbo que se fez Carne, meu Deus
libertador.
Neste texto tratei de abordar um
pouco da minha visão em relação ao primeiro capitólio do livro de Genesis compilado
na Bíblia. Este texto é o primeiro de outros que pretendo fazer sobre minhas
crenças, minha fé e sobre assuntos relacionados à Bíblia. Sei que a assuntos
religiosos, sobretudo quando são abordados em conjunto com termos científicos acabam
por promover discussões e discordâncias. Quero ressaltar que não tenho objetivo
que converter ninguém com nenhum dos meus textos, mas sim de divulgar um pouco
dobre as minhas crenças por meio de um recurso de divulgação pessoal.
Obrigado!
Coloco em outra postagem breves conseitos de termos utilizados neste texto, para ver clique aqui.
- Créditos da imagem:
Autor: b0red
Imagem: 602 images
https://pixabay.com/pt/vectors/cria%C3%A7%C3%A3o-religi%C3%A3o-f%C3%A9-cristandade-2892232/
- Referencia bibliográfica:
Bíblia Sagrada - Edição de estudos. Ave Maria, 2018.
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